segunda-feira, 2 de maio de 2011

Importante...

Importante...

Abandono...

É triste mas o abandono de animais domésticos está aumentando no Brasil, inclusive raça pura e pedigree que já foram garantia de conforto e bons tratos para cães e gatos, não são mais. Atualmente, 30% dos bichos abandonados não têm nada de vira-latas. São poodles, rottweilers, huskies siberianos, cocker spaniels e outros. As feiras que comercializam os filhotes acabam criando uma facilidade muito grande para que ocorra a posse irresponsável.
Várias situações poderão levar uma pessoa a tomar esta atitude tão condenável de abandonar seu animal. Em muitos casos, esta diretamente ligado a impulsividade. A pessoa se encanta com o filhote e, se esquece que para ele se tornar um animal adulto exige muitos cuidados. Ao deparar com as tarefas do dia-a-dia, acabam por desistir do animal. Existe também, casos de pessoas que adquirem o animal buscando através dele status, e depois se cansam do animal e os descartam como um objeto que não tem mais utilidade. Outras pessoas acabam adotando o animal e por questões financeiras, acabam não tendo como mantê-los e acabam dando a ele a chance de buscar outro dono, ou seja, o entregando a própria sorte. Outro fator que favorece o abandono é a mudança de casa ou o envelhecimento do animal.
O abandono precisa ser encarado como um ato desprezível. O trato dispensado ao animal deveria caracterizar o perfil do caráter da pessoa. Quem o maltratasse deveria ser marginalizado pela sociedade. É um absurdo comercializar vidas dessa forma. São verdadeiras fábricas de filhotes, que não pagam impostos nem emitem nota fiscal.
Uma atitude reprovável é praticada por pessoas que entregam o animal num abrigo ou CCZs, na busca de uma solução fácil e imediata, sendo que umas, até mesmo, jogam simplesmente os filhotes na porta. Abrigo não é solução, é problema gerado pelo descaso social.
Se visitassem o abrigo, mudariam de idéia, pois conheceriam a triste realidade: centenas de cachorros se degladiando por comida, muitos doentes, e até casos de canibalismo gerados pela fome.
O que a sociedade não vê, está muito claro para nós que buscamos a solução para o problema. Faz-se necessário implantarmos uma campanha educativa, através da qual serão salientados: a importância da posse responsável e o controle da natalidade, tornando “CADA CIDADÃO RESPONSAVEL PELO SEU CÃO”.
O animal precisa de identidade, não só de um teto, mas de carinho e respeito, e principalmente de liberdade para correr, brincar e se sentir importante na vida de quem o criou.
A natureza faz o filhote, mas o homem forma o cão. O animal não precisa de DOAÇÕES para conseguir ter garantido seus direitos legais, mas de AÇÕES que visem valoriza-lo na sociedade.
O abrigo é a pior opção para quem busca uma solução para o abandono, armazena o problema, permitindo que os irresponsáveis acabem adotando novamente, criando um facilitador para o sofrimento dos animais.
Fonte:Google