quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Ariel

História de Ariel

Hoje  quando estava voltando para casa depois da escola com meus filhos  , entrei numa  rua pela primeira vez,  porque a que passo  sempre,  estava interditada. 
E avistei uma linda cadelinha saltitando e chorando em frente a um portão fechado  de uma casa. Logo percebi que haviam esquecido-a do lado de fora.  Parei o carro e fiquei a observar e vi que estava muito assustada.  Me  emocionei  muito porque era igual a minha Marry, uma basset  , linda, dócil, porém muito temperamental,  que precisei  desfazer com muita tristeza em Fevereiro desse ano porque avançava sempre para meu filho mais novo. Não agüentei vê-la sofrendo, então desci do carro e fui tocar  a campanhia para avisar aos donos. Mas logo assim que desci, ela entrou no carro e deitou no banco do motorista. Dentro do carro estavam minha mãe e meus dois filhos, sendo que o mais novo estava dormindo. Fizemos carinho nela e tentamos chamá-la para fora, mas ela não saia de jeito nenhum.  Nisso bati  na casa ao lado para saber se eles sabiam de alguma coisa e os mesmos confirmaram que era da casa vizinha. Eles  se ofereceram para deixá-la na casa deles até que sua dona chegasse. Mas nada tirava a basset de dentro do carro. Oferecemos biscoito, ração e nada. Ela não saia por nada. E continuamos tentando...mas ela estava rosnando e avançando para todos que chegavam perto dela. Ficamos assustados   e não tivemos mais coragem de mexer nela. Chovia muito e todos saíram do carro, exceto meu   caçula que dormia feito um anjinho.  O tempo foi passando, a chuva aumentando...e nada dela sair.  Abrimos as duas portas do carro e tirei meu filho dormindo de dentro do carro na chuva  mesmo,  para tentar de outras maneiras. Foi difícil, mas finalmente depois de muito tempo ela saiu! Nisso estávamos todos dentro da casa dos vizinhos. E ela entrou debaixo do carro, estava muito assustada com medo de todos e a gente tentando colocá-la para dentro da casa dos vizinhos. Quando conseguimos, sua dona chegou e Ariel, que era seu nome,  pulou em seu colo chorando de felicidade...descobrimos também que seu apelido era “Pit Bull”, mas que nunca tinha mordido ninguém. Foi uma experiência nova, emocionante, porém  assustadora.
Fonte:Danielle(Minha cunhada, que viveu essa história)

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A Compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem.(Arthur Schotenhauer)